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Tenha FÉ!

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Sem rótulos, sem rodeios


Já parou para pensar no quanto você se basta? É verdade, você se basta.
Sabe, passamos a vida inteira idealizando muitas coisas para a nossa vida, mas essa idealização é baseada no que as pessoas desejam para nós, ninguém tem a curiosidade de saber se nós queremos o que querem para nós.
Vemos muitos textos por aí falando sobre pessoas que se casam aos 25, aos 30 já estão casados, com filhos, casa, carro, aquela família feliz (queremos acreditar que isso realmente seja verdade) formada, com o emprego dos sonhos. Só que eu fico me perguntando: O que é uma família feliz? O que seria o emprego dos sonhos? Será que é o que paga mais ou aquele emprego que o chefe não é chato? Ou então aquele que você faz o que gosta e ganha bem? Mas e daí se o salário não é lá aquelas coisas, porém eu gosto do que faço? E aquela questão da família feliz, como é? Pai, mãe, filhos, realizações pessoais, todos se amando e acabou? São muitos questionamentos, eu me perco em todos.
Na verdade, eu foquei meus últimos dias me perguntando sobre tudo isso. Sim, me fiz todas essas perguntas e sabe de uma coisa? Não encontrei resposta alguma para nenhuma dessas questões. Não encontrei porque não quis ou não fiz esforço algum para isso, já estava ficando louca com tanta coisa. Eu vou colocar a culpa nos hormônios, que estão a flor da pele, na ansiedade que desenvolvi sem perceber ou então na falta de vontade de ser tão feliz assim como dizem. Não, não é uma reclamação, mas eu acho que muita felicidade é um peso muito grande para carregar, eu realmente estou "de boa". Meu mundo é o oposto disso, tenho descoberto isso todos os dias, sou feliz do meu jeito, com as minhas crises existenciais, com as minhas muitas paranóias, com as minhas reflexões, e olha que refletir é algo que eu faço a todo momento, e como boa pisciana que sou, sou feliz também com a minha intensidade de ofertar meu amor, meu carinho e minha amizade aos outros, confesso que as vezes intenso demais, mas tenho trabalhado para dosar tudo isso.
A pressa só me acompanha quando o assunto é viver intensamente, eu havia deixado isso de lado, meio que estacionei algo que em mim sempre foi muito claro, mas que eu acabei perdendo de uns tempos pra cá, só que ainda bem que sempre podemos voltar a ser o que sempre sonhamos, tudo vai caminhando no seu tempo, e nesse tempo, te digo que estou ou estamos em processo de feitura.
Não sei o que a vida ainda me reserva, mas eu sou muito curiosa e quem sabe aos 40 ou 50 seja uma pessoa como a sociedade idealiza.
Hoje, ainda prefiro ser quem eu sou, sem rótulos e sem rodeios.

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