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Tenha FÉ!

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Saber, uma viagem sem volta

Vi na televisão falarem sobre educação. O comercial chamava bem a atenção, pois mostrava o quão importante era se ter estudo.
Trabalho num call center e por um tempo atuei no setor de cobrança, sendo assim as ligações eram feitas para cobrar os clientes inadimplentes de uma determinada operadora. Algo óbvio.
Pois bem, o contato é sempre informal. O intuito era falar com o responsável financeiro. Quando o encontrava dava seguimento no atendimento corriqueiro de cobrança da época, mas quando não localizava o responsável, pedia para quem tivesse atendido que anotasse um recado para que o responsável pudesse entrar em contato com a operadora depois. Tudo muito simples, não é? Você perceberá que não. 
O fato de pedir para que a pessoa anotasse um número seria normal, se ao término do pedido a voz do outro lado não ousasse dizer que não podia anotar, pois não tinha estudo, ou que não sabia ler ou escrever. Pior ainda era, perceber que existia uma vontade de poder ter anotado aquele número. Muitos vão pensar e dizer:"Mas isso é normal." Engano de quem pensa assim. Normal vai ser o dia em que todo brasileiro nato puder pegar um lápis e escrever ao menos seu nome e um número de telefone. Aí sim poderemos dizer que chegamos aonde queremos, do contrário, digo que continuaremos estáticos, achando que estamos evoluindo. Mas que evolução é essa, que educação é algo sem importância, e estar preparado porque é hora do show das poderosas, é? O saber vem recheado de muito sabor, mas ainda são poucos os que degustam desse néctar. Só que nem tudo está perdido, ainda acredito na raça humana. Tenho certeza que vai virar modinha os adolescentes discutindo sobre a canção do exílio, sobre como interpretar o Hino Nacional...ainda dá tempo.
Vem, vamos juntos descobrir esse mundo e eu te ajudo a desvendar tudo isso, na velocidade 5.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Respira, não pira.

Os dias estão pesados, aquela motivação já não é mais a mesma, o cansaço se tornou algo rotineiro, a irritabilidade é quase que frequente, a preocupação para algo que ainda vai acontecer, é gigante, o isolamento se tornou algo comum, o desinteresse é notório, a falta de paciência tem gerado desconforto, mas tudo isso não passa de frescura, tudo isso é uma forma de chamar atenção, ah, não podemos esquecer que é falta de Deus, afinal, se faltou Deus é por isso que deu espaço para todas essas coisas. Pronto, problema resolvido e não temos que tocar mais nesse assunto, certo? ERRADO!
Onde já se viu não ter aprendido que a falta de Deus leva ao pecado e não à doenças psicológicas?! Sinceramente, vocês que pensam dessa forma, são ridículos, RIDÍCULOS. Fui até procurar o real significado dessa palavra e vi que é o indivíduo que causa o riso. Sempre achei que fosse o palhaço, mas não, vocês que causam risos por não levarem à sério algo tão sério.
Pessoas estão optando por deixarem de viver por apenas não sentirem mais vontade disso e vocês querem que eu ache normal dizer que é frescura?
Deviam levantar as mãos para o céu e agradecer por sentirem prazer em levantar da cama com vontade de fazer algo, sentir prazer naquilo e ainda fazer por vontade própria. Deviam agradecer por terem noites inteiras de sono, por não trocarem a noite pelo dia pelo fato de viverem pensativas, com uma preocupação aqui, outra ali.
Há tempos as olheiras e a expressão cansada tomam o lugar do ânimo, da motivação, da alegria, só que ninguém percebe isso, estamos preocupados apenas com o nosso ego, o outro não importa mais. E com isso nos sentimos indispostos para discutir as vezes sobre os problemas que nos afetam, afinal, quem vai parar para escutar? As vezes é só isso que a pessoa precisa: que alguém o escute.
Conhecemos tão bem o funcionamento de uma máquina, mas somos deficientes para compreender uma lágrima humana. Uma pena.
As pessoas que sofrem, na maioria das vezes não sabem por que sofrem, com isso as questões pequenas, quando não são resolvidas, acumulam e se tornam uma montanha de problemas que parecem não ter soluções. 
É difícil motivar o outro a abrir portas? A mudar atitudes, acender luzes, romper cativeiros...?
Alguém disse que ao tocar uma alma humana devemos ser apenas mais uma alma humana, portanto dê aquilo que você tem, se te falta amor-próprio, não terá amor para oferecer.

..."Olha devagar para cada coisa.
Aceita o desafio de ver o que a multidão não viu.
Em cascalhos disformes e estranhos diamantes sobrevivem solitários."